sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Coluna SUPERVASCO - Hélio Ricardo - A jóia chamada Ricardo

  Os fiéis asseclas da cruz-de-malta nunca pensaram diferente. Sofridos, aviltados, desprezados, rebaixados, nunca deixaram de exibir sua paixão pelo clube. Presente em quase todos os desafios do Vasco na Série B aqui no Rio, testemunhei estádios lotados, cânticos ininterruptos, lágrimas, quebras de recorde de público...provas irrefutáveis da grandeza do Gigante.

Sempre achamos e soubemos que o Vasco era grande. Gigante pela própria natureza de escorraçado aguerrido, revolto vitorioso contra as hordas malévolas da elite racista do futebol. Caímos, mas subimos como campeões antecipados. Subimos e seguimos perseguidos pelo bullying visceral dos cruéis detratores, confiando tão somente em nossas bandeiras, nossos hinos, nossas preces, nossas lágrimas.

O Vasco aprendeu com seu maior ídolo a deixar de ser politiquento, panfletário, pretensioso. Engrandeceu-se por seu espírito inovador, navegante, corajoso e humilde. Até encontrar novamente o caminho da conquista e ser mais uma vez campeão nacional.
Roberto se reelegeu. Com grande margem. Em tudo isso, porém, não se viu "a esperança vencer o medo"...não foi preciso, porque o Almirante não conhece e nunca conheceu o medo, tão somente a fé e a coragem!

Agora, já campeão, já respeitado, já constrangendo os detratores e impondo respeito aos adversários, o Vasco emenda bons resultados nas duas competições que disputa e impressiona os críticos.

O que mais nos faltava para comprovarmos tamanha grandeza, tamanho gigantismo, tamanho afã?

Nada, talvez mais nada.

Até que nos veio o "efeito Ricardo Gomes".

Sabe-se lá por que artimanhas peculiares...já dizia o poeta que "a vida gosta de uns ardis".

Alguns não "enxergavam" Ricardo Gomes. Alguns não entendiam o significado das palavras "Ricardo Gomes" no livro do atual Vasco. Então parece que Deus, de maneira singular e incompreensível, tomou sua caneta de ouro e sublinhou o nome de Ricardo Gomes nesta história, mostrando não só o que ele representa para o time de vitoriosos guerreiros cruzmaltinos que formou, mas para todos os grandes clubes e times de todo o país, e até do exterior.
Qual de nós, vascainos, do mais cônscio ao mais criticista, poderia imaginar, antes de tudo isso ocorrer, a jóia humana e profissional que tínhamos nesse cavalheiro Ricardo Gomes?

Descobrimos, dentro do peito de todos nós, o afeto que temos e o bem que queremos a Ricardo Gomes!

Hoje, notícias nos chegam de que ele desperta, reconhece amigos, sorri com a vitória de seus comandados. Vejam vocês: um gigante tombado, que desperta, se renova no amor e na fé de seus seguidores...e até volta a vencer e a sorrir!
Meu Deus...como se confundem, em suas histórias, o Vasco e o Ricardo Gomes!

Estamos entendendo que a dor e o sofrimento nos aperfeiçoaram como a prata se aperfeiçoa no fogo.

E agora podemos redobrar nossas preces, enxugar nossas lágrimas, agradecer a Deus, acreditar que o melhor dá vida chegou, olhar para Ricardo Gomes e cantar - como cantamos, tão emocionados, para o próprio Vasco: "O CAMPEÃO VOLTOU"!

Volta logo, Ricardo! Tua torcida te espera!
siga-me no @hrainho

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