Nos últimos anos, temos visto sucessivas greves dos professores de Educação básica do ensino público, notadamente no nosso estado. A constância e a longevidade dessas paralisações estão se tornando mais intensas a cada ano. Com isso surge reclamações por parte daqueles que utilizam desses meios.
Mas a opinião pública não entendeu ou não soube interpretar o motivo da grita dos docentes.Muito mais que salários justos ( e isso é um fato mais que concreto, e não é minha intenção entrar nesse mérito ), nossos componentes do magistério querem dá seu grito de alerta, eles querem dizer que a escola apresenta problemas de toda ordem,e que isso prejudica toda a estrutura do ensino e da Educação. Questões desde o mais simples problema de estrutura física do prédio escolar, quanto de integridade física daqueles que lecionam.
Com a universalização do ensino básico público, nossas escolas absorveram todos os entes sociais, desde o filho do sem teto ao filho do mais abastado (sim, ás vezes isso acontece). E numa sociedade extremamente heterogênea existe uma variedade grandiosa de conflitos sociais que vão combater no “ringue” dos prédios escolares. A escola como instituição, está sendo exigida para uma missão que não compete na sua função precípua. Ela está sendo obrigada a resolver os problemas da sociedade que ela mesma ( a sociedade ) não consegue solucionar.
É aceitável essa reclamação por parte dos membros do magistério, nessa batalha estão mais parecido com o “sparing” nas cordas. Nossos docentes querem alertar a sociedade para o papel que a sociedade quer impor à escola. Os mestres querem uma sociedade melhor afim de que isso possa refletir no interior de nossas escolas.
João Davi de Sousa Queiroz
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