Quanto vale a educação?
Por um erro de visão, a educação não é prestigiada no Brasil como atividade própria e exclusiva do Estado. Os neoliberais a veem apenas como mais um serviço de utilidade pública, e a própria Constituição Federal não a valoriza como um serviço essencial, de relevante interesse público, ao contrário dos países desenvolvidos. Seu desprestígio revela-se no confronto da remuneração do professor com a de outros servidores.
A remuneração deve ser proporcional à natureza, complexidade e responsabilidade exigidas no serviço prestado, assim ordena também a Constituição Federal. Qual é a atividade mais complexa e mais relevante que a dos mestres, que educam o povo, formam cidadãos e preparam a mão de obra de todo o país, inclusive, a do serviço público?Então, por que a gritante diferença? O deficiente sistema educacional brasileiro está na base de nossos maiores problemas.
Por isso, numa eventual discussão de como melhorá-lo, seria razoável a inclusão de sugestões como estas: federalização de todo o sistema, especialmente, do ensino básico; implantação, ainda que de forma paulatina, para não se inviabilizar o erário, de um plano de cargos e salários para todos os mestres, de todos os níveis educacionais, de tal forma que a remuneração do professor PhD de uma universidade pública, com dedicação exclusiva, fosse a maior no Executivo, e referência para os demais cargos deste Poder; exigência de pontualidade e assiduidade dos mestres, com a introdução do ponto eletrônico; criação de sistema permanente e compulsório de reciclagem e de avaliação periódica dos mesmos, com a participação dos alunos; centralização na União dos recursos do Tesouro Federal destinados à educação, atualmente canalizados para Estados e Municípios; parceria com os Estados, que ofereceriam o espaço físico das escolas.
Quanto vale a educação? Vale nossa evolução, nossa construção integral, vale uma sociedade saudável, sem desigualdades, e por isso, segura e pacífica, vale uma economia competitiva e um país forte e acreditado.
João Bosco Nogueira - Professor da Universidade Estadual do Ceará
A remuneração deve ser proporcional à natureza, complexidade e responsabilidade exigidas no serviço prestado, assim ordena também a Constituição Federal. Qual é a atividade mais complexa e mais relevante que a dos mestres, que educam o povo, formam cidadãos e preparam a mão de obra de todo o país, inclusive, a do serviço público?Então, por que a gritante diferença? O deficiente sistema educacional brasileiro está na base de nossos maiores problemas.
Por isso, numa eventual discussão de como melhorá-lo, seria razoável a inclusão de sugestões como estas: federalização de todo o sistema, especialmente, do ensino básico; implantação, ainda que de forma paulatina, para não se inviabilizar o erário, de um plano de cargos e salários para todos os mestres, de todos os níveis educacionais, de tal forma que a remuneração do professor PhD de uma universidade pública, com dedicação exclusiva, fosse a maior no Executivo, e referência para os demais cargos deste Poder; exigência de pontualidade e assiduidade dos mestres, com a introdução do ponto eletrônico; criação de sistema permanente e compulsório de reciclagem e de avaliação periódica dos mesmos, com a participação dos alunos; centralização na União dos recursos do Tesouro Federal destinados à educação, atualmente canalizados para Estados e Municípios; parceria com os Estados, que ofereceriam o espaço físico das escolas.
Quanto vale a educação? Vale nossa evolução, nossa construção integral, vale uma sociedade saudável, sem desigualdades, e por isso, segura e pacífica, vale uma economia competitiva e um país forte e acreditado.
João Bosco Nogueira - Professor da Universidade Estadual do Ceará
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