Sábado, o sol já se levantou a tempos antes de mim, também
pudera, após ter me encontrado nos
braços de Morfeu após as duas da manhã seria natural o despertar a essa hora! O
rádio ainda está ligado desde a noite anterior, ele executa uma canção em
língua de Byron que traduzo para a língua de Camões como algo parecido com “ Corações jovens correm para
liberdade” Título bastante sugestivo para um sábado, o
dia mais libertino da semana! Um sem número de afazeres desnecessários devem ser cumpridos antes das
doze badaladas fatais da madrugada! O
jogo da loteria com seus números absurdamente ilusórios, a reunião mensal da confraria partidária, o conclave quinzenal
do círculo literário, o batizado de um afilhado apadrinhado político meu, a
carraspana na casa de meu mano,a visita
a barbearia para ficar em dia com as obrigações capilares apesar dos escassos
cepelhos que resistem em meu couro cabeludo. Resta ainda no fim da tarde o
ludopédio, meu time de coração estará em ação logo mais, serei mais um arquibaldo
a torcer por mais um tento do time de minha paixão. Ainda preciso terminar um
conto que comecei a escrever a três dias e depois de várias edições, não ficou
bom! Jaz sobre minha escrivaninha ainda,
um livro de um autor francês que eu não lembro o nome agora e que insisto em dá por concluída sua leitura faz dias, mas os afazeres sabatinos não permitam que eu avnçe em sua páginas.
Resta ainda uma garrafa de Kirchwasser meio vazia, meio
cheia, resta ainda um espírito vazio dentro de mim. Existe um questionamento se
todas essas coisas vãs são necessária. É meia noite, hora grande e eu ainda
estou diante da tela do computador a consertar os períodos daquele conto que
não ficou bom ainda, inverto os períodos, insiro novos verbetes, riscos uns
neologismos desnecessários, preciso de um revisor amigo para me dá uma boa idéia
e afim de que o conto fique acabado! O sábado passou e acho que nem setenta e duas horas
seriam necessária para esse dia!!
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